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J. pediatr. (Rio J.) ; 80(5): 355-362, set.-out. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-389443

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a taxa de sucesso e os fenômenos associados ao procedimento de intubação traqueal em duas unidades de terapia intensiva neonatais e duas pediátricas de Porto Alegre. MÉTODOS: Estudo transversal, com etapas retrospectiva e prospectiva, em que foram avaliadas todas as intubações ocorridas durante 6 meses em quatro unidades selecionadas. Realizou-se revisão padronizada de prontuários e entrevista com os médicos responsáveis, para caracterizar o procedimento de intubação. Utilizou-se o teste t para variáveis contínuas com distribuição normal, Mann-Whitney para distribuição assimétrica e o qui-quadrado para variáveis categóricas, com p < 0,05 para comparações entre as unidades. RESULTADOS: Dos 134 procedimentos pediátricos, foram utilizados, respectivamente, sedativos e relaxantes musculares em 89,5 e 3 por cento dos casos contra 24 e 0,9 por cento dos 116 procedimentos neonatais (p < 0,001). Apenas 53,7 por cento das crianças e 31,9 por cento dos recém-nascidos apresentavam relaxamento muscular adequado no momento da intubação. As crianças inadequadamente relaxadas necessitaram mais tentativas de intubação (2,4±1,3 contra 1,7±1,2; p = 0,001), apresentaram mais hipoxemia (20,9 por cento contra 5,5 por cento; p = 0,015) e mais dificuldade para intubação (54,8 por cento versus 25 por cento; p < 0,001). Entre os recém-nascidos inadequadamente relaxados, havia mais casos de urgência e foram necessárias mais tentativas de intubação (2±1,2 versus 1,5±0,9; p = 0,036). Observaram-se dificuldades e complicações em, respectivamente, 38,8 e 28,3 por cento das intubações pediátricas contra 29 e 12 por cento das neonatais. CONCLUSÕES: Observa-se uma grande variabilidade no procedimento de intubação traqueal nas unidades estudadas, sendo marcante o uso infreqüente de relaxantes musculares. O inadequado relaxamento muscular neste procedimento se associa a maior dificuldade, maior número de tentativas de intubação e maior incidência de hipoxemia.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Analgesics, Opioid/therapeutic use , Anesthetics, Intravenous/therapeutic use , Intensive Care Units, Pediatric , Intubation, Intratracheal/methods , Neuromuscular Agents/therapeutic use , Epidemiologic Studies , Intensive Care Units, Neonatal , Premedication
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